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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Tipos de Drogas e Seus Efeitos

Imagem feita pelo Grupo.

       Existem vários tipos de drogas, mas só iremos abordar os mais importantes, que são as drogas Alucinógenas, as Estimulantes e as Depressoras. Também falaremos sobre seus efeitos.
          
       As drogas ALUCINÓGENAS são drogas que alteram a percepção e provocam distúrbios no cérebro, fazendo ele trabalhar de forma desordenada, numa espécie de delírio. Criam alucinações auditivas e visuais.Outros efeitos são despersonalização (onde a pessoa não segue sua personalidade normal) e distorção de tempo e espaço Exemplos: LSD, Maconha, Haxixe, Cogumelos, Ecstasy, Skank, Mescalina e outros.

         O LSD é encontrado em tabletes, cápsulas ou líquido e é ingerido. Sua ação dura entre 10 e 12 horas. Inicialmente, a droga intensifica as percepções sensoriais, principalmente a visão, e produz alucinações. Com o tempo, intensifica as tendências psicóticas, à ansiedade, ao pânico e ao suicídio, pois gera um medo enlouquecedor. O usuário costuma dizer que ouve, toca ou enxerga cores e sons estranhos.
         Pupilas dilatadas, aumento da temperatura corporal, da frequência cardíaca e da tensão arterial, perda de apetite, insônia, boca seca e tremores no corpo, são tudo consequências do seu uso.
        Não há registro de mortes diretamente provocadas só por LSD, embora muitas vezes as alucinações provocadas levem a atos (suicídios, violência, etc.) que podem ter como consequência a morte.
         O seu uso pode causar lesões irreversíveis ao sistema nervoso central, acontecendo algumas vezes ao seu utilizador adquirir uma personalidade totalmente diferente da inicial, dando a ideia de passar a viver “fora deste mundo” com caráter de irreversibilidade.
          São frequentes os testemunhos referenciando casos em que alguém “se passou” e nunca mais voltou a ser a mesma pessoa.
      "Flashbacks", ou seja, a percepção dos efeitos muito tempo depois de se deixar a droga, podem acontecer algumas vezes.
          O risco maior não está na toxidade da substância mas na sensação de onipotência que provoca e que faz o usuário perder o senso de perigo.

Foto da droga (LSD).
   

      A MACONHA e o HAXIXE são usadas em forma de cigarro (também pode ser cheirada ou ingerida). Seu efeito dura entre uma e seis horas. Inicialmente, o usuário tem a sensação de maior consciência e desinibição. Ele começa a falar demais, rir sem motivo e ter acessos de euforia. Porém, ele pode perder a noção de espaço (os ambientes parecem maiores ou menores) e a memória recente, além de apresentar um aumento considerável do apetite (“larica”). A maconha costuma afetar consideravelmente os olhos, que ficam vermelhos e injetados. Com o tempo, pode causar conjuntivite, bronquite e dependência. Em excesso, pode produzir efeitos paranóicos e pode ativar episódios esquizofrênicos em pacientes psicóticos. Outros efeitos são: avermelhamento dos olhos ressecamento da boca, taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos,de 60 - 80 para 120 - 140 bpm), oligospermia (diminui em até 50 a 60% a quantidade de testosterona resultando num número bem reduzido de espermatozóides). Após ter passado a euforia, o usuário sente sono ou depressão e ocasionalmente ansiedade, medo, pânico.
  Uso Medicinal:
Novembro de 2008, 13 estados nos USA legalizaram o uso medicinal da maconha.
Câncer: alívio de náusea durante quimioterapia;
AIDS: Aumento do apetite em pacientes com severa perda de peso;
          Problemas Neurológicos: esclerose múltipla e medula espinhal: reduz dor e espasmos resultantes do nervo danificado.        
            Dor Inflamatória: Tratamento da dor crônica
            Doenças autoimunes: artrite, suprime o sistema autoimune resultando em menos dor e inflamação.

Cigarro de Maconha
     O ECSTASY é uma droga moderna sintetizada (feita em laboratório). Pode ser classificada como ESTIMULANTE e como ALUCINÓGENO. Ela causa diversos efeitos no nosso organismo, tais quais os mais importantes são: sensação de euforia e bem-estar por algumas horas, alucinações. Os malefícios causados pela droga ao corpo do usuário são ressecamento da boca, perda de apetite, náuseas, coceiras, reações musculares como cãimbras, contrações oculares, espasmo do maxilar, fadiga, depressão, dor de cabeça, visão turva, manchas roxas na pele, movimentos descontrolados de vários membros do corpo como os braços e as pernas, crises bulímicas e insônia.
       A principal causa de óbitos dos consumidores da droga é o aumento da temperatura corpórea que ele provoca no usuário. A droga causa um descontrole da pressão sangüínea, que pode provocar febres de até 42 graus. A febre leva a uma intensa desidratação que pode causar a morte do usuário do ecstasy. Associado a bebidas alcoólicas, o ecstasy pode provocar um choque cardiorrespiratório.
      Outro fato interessante é o fato do uso dessas drogas em festas rave e do tipo. Os traficantes veem essas festas como um ponto fortíssimo para a venda, pois a população jovem que acha que experimentar não lhe irá fazer mal. E ao experimentarem a "pílula do amor" ou a "bala", nomes usados por eles mesmos nas festas, acabam se viciando e levando aos finais trágicos que toda hora aparece em jornais e na televisão.  As mais utilizadas nessas festas são a MACONHA, o LSD e o próprio ECSTASY.

Foto da Droga (ECSTASY).

      As drogas ESTIMULANTES são substâncias capazes de acelerar o funcionamentos do cérebro, e com esta hiperexcitabilidade aumentam o estado de alerta, diminuem o sono e o apetite e aumenta a capacidade física para o trabalho e esportes, apesar de diminuir o desempenho do usuário nessas atividades.
Ex: Anfetaminas, Crack ,Cocaína, Óxi, entre outros.

       As ANFETAMINAS são drogas sintetizadas (feitas em laboratório) que, inicialmente, foram usadas somente como remédios para emagrecer, já que a droga, temporariamente, suprime o apetite. Os efeitos do uso abusivo são: dilatação da pupila, aumento da pressão sanguínea, aumento do número de batimentos cardíacos,  irritabilidade, tensão, ansiedade, tremor fino, problemas cardíacos e arritmias (coração bate em ritmos alterados). A pessoa também se sente mais eufórica, mais criativa, mais acordada, mais agitada.

Efeitos colaterais físicos das anfetaminas

        Os efeitos físicos das anfetaminas podem incluir: sensações aumentadas ou distorcidas, hiperatividade, pupilas dilatadas, rubor, agitação, boca seca, disfunção erétil, dor de cabeça, febre, suor, diarréia, constipação, visão turva, fala prejudicada, tontura, movimentos incontrolados, insônia e palpitações. Em altas doses, ou uso crônico, pode ocorrer: convulsão, pele seca, acne e palidez. O abuso de anfetaminas também pode aumentar o risco de ataque cardíaco.

Efeitos colaterais psicológicos das anfetaminas

        Os efeitos psicológicos das anfetaminas incluem: nervosismo, comportamento repetitivo, excitabilidade, sensação de poder ou superioridade. Ocasionalmente há psicose por anfetaminas, geralmente com doses altas ou uso crônico.

Efeitos da interrupção do uso de anfetaminas


       Quando anfetaminas são usadas indevidamente sem supervisão médica, a sua interrupção pode causar efeitos de abstinência, que podem incluir: ansiedade, depressão, agitação, fadiga, sono excessivo, apetite aumentado, psicose e pensamentos suicidas.

Usos Medicinais das Anfetaminas: 

Anfetaminas para desordem de déficit de atenção com hiperatividade:

       As anfetaminas fazem parte do tratamento para desordem de déficit de atenção com hiperatividade. Os efeitos benéficos das anfetaminas para desordem de déficit de atenção com hiperatividade incluem controle da impulsividade, melhora da concentração, diminuição da super-estimulação sensorial, da irritabilidade e da ansiedade. Esses efeitos são fortes na elevação da produtividade de adultos e crianças. O remédio Adderall é composto por quatro sais de anfetaminas diferentes.

Outras indicações das anfetaminas:

      As anfetaminas também fazem parte do tratamento para narcolepsia, assim como outras desordens do sono. Se utilizada dentro dos limites terapêuticos, as anfetaminas são geralmente eficientes durante longos períodos de tempo sem produzir vício ou dependência física. Anfetaminas são algumas vezes usadas para potencializar a terapia anti-depressão em pacientes resistentes ao tratamento. O uso de anfetaminas para emagrecer é considerado em muitos países como sendo obsoleto e perigoso.

Dopping com anfetaminas: 

      Por mais estranho que pareça, as Anfetaminas também são usadas indevidamente por atletas que buscam maior resistência física e pouco cansaço. As anfetaminas dão a aparência de aumentar e sustentar o nível de energia do usuário, que dá uma sensação de permitir um esforço físico mais longo. Mas estudos indicam que o uso de anfetaminas durante uma atividade física extenuante pode ser muito perigoso.
    
Foto da Droga.

        A COCAÍNA é uma droga que possui várias formas, dentre elas o Óxi e o CRACK. A cocaína é uma droga que tem como base uma planta originária dos povos andinos. Para entendermos suas outras formas, devemos abordar como é produzida a droga que chamamos de Cocaína e que causa tanta desgraça e mortes pelo mundo. Hoje em dia a cocaína sofre um processo bastante químico, primeiro são esmigalhadas as folhas, em seguida regadas com cimento e gasolina destilada, logo após com uma solução de amonia com ácido sulfúrico. Logo após, tudo é colocado em tonéis com gasolina fresca, e é deixado um certo tempo ali. Depois tudo é filtrado e misturado com amonia, que sai a pasta base da cocaína. Essa pasta depois é tratada com ácido clorídrico que forma o cloridrato de cocaína: um pó branco e cristalino.
        O CRACK é feito a partir da pasta base da coca. Ela é aquecida junto com bicarbonato de sódio, que forma uma pedra. O Óxi é formado a partir da pasta base da coca, junto com querosene ou gasolina e cal virgem.
       As formas de ingestão dessas drogas são:

     Ingestão oral
   Intranasal (aspiração nasal, popularmente denominada como prática de "cafungar"): dispõe-se a cocaína em superfície lisa em fileiras com aproximadamente 10mg a 30 mg, sendo aspirados pela própria mucosa nasal. Esta prática é feita em intervalos de 20 a 30 minutos, tempo necessário à atuação dos efeitos relacionados à euforia
     Respiratória: Crack e Óxi na forma de base livre: inalação por aquecimento através de cachimbos especiais
      Endovenosa: dissolvida em água e injetada via seringas.
   A cocaína é uma droga que causa dos mais diversos efeitos, uma lista longa. Esses efeitos são:

EFEITOS GERAIS

      A cocaína provoca febre devido ao aumento da produção de calor (por ação no Sistema Nervoso Central), além da diminuição das perdas desse calor (em função da vasoconstrição periférica). Finalmente, desmaios, suores frios, calafrios, vômitos e diarréia podem ser ocasionados pelo uso da droga.

EFEITOS SOBRE O SISTEMA RESPIRATÓRIO

      A vasoconstrição torna a aspiração mais freqüente, resultando, por sua vez, em hiperemia reativa da mucosa nasal, acompanhada de rinite, lesões e, em alguns casos, perfusão do repto e "nariz de rato".
     Os distúrbios respiratórios associam-se à via de administração da droga. A inalação da fumaça proveniente dos cachimbos de "crack" pode fazer com que os seios etmoidais sejam expostos a adulterantes - predispondo à sinusite. Além disso, a referida inalação pode ocasionar granulomas pulmonares, dispnéia (falta de ar), tosses, opacidades pulmonares (no RX) e rinorréia de líquido pleural.
     Entre os riscos decorrentes do hábito de usar cocaína incluem-se ainda a bronquiolite obstrutiva, as hemorragias e edemas pulmonares, as quais podem levar, por sua vez, a lesões de tecidos da superfície pulmonar, prejudicando a capacidade de trocas gasosas nos pulmões.

EFEITOS SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR.

     Os efeitos da droga sobre o sistema cardiovascular independem da via de administração. Em muitos casos o que se observa são: infarto agudo do miocárdio, arritmia e cardiomiopatias. Primeiro surge a badicardia, que evolui rapidamente para a taquicardia, fibrilação ventricular e, finalmente, parada cardíaca acompanhada de morte súbita. Além disso, ocorre hipertensão arterial e acidentes vasculares cerebrais.

EFEITOS SOBRE O SISTEMA NERVOSO CENTRAL

    Os efeitos imediatos da administração de cocaína manifestam-se, em geral, por um estado de euforia, bem-estar, desinibição, loquacidade, liberação critica, resistência ao trabalho,... até a perda de apetite, insônia, ansiedade e nervosismo. Fadiga e depressão também podem ocorrer após estados de estimulação muito intensa, inspirando nova administração.
    Quanto a alterações da visão, observamos após o uso da droga: midríase (pupila muito aberta) e imobilidade da pupila.
    Além desses efeitos, são comuns: anestesia, parestesia e até epilepsiacocaínica - acompanhada, por sua vez, da perda do conhecimento e convulsões semelhantes a crises epilépticas.
    Pode ocorrer desorientação mental, comprometimento da memória imediata e disfunção cerebral, caracterizada pelo aparecimento de psicose tóxica - seguida de alucinações tácteis. Estas alucinações constituem-se de uma sensação de insetos estarem rastejando sobre a pele. Isso pode fazer com que o indivíduo venha a tentar livrar-se dos supostos parasitas, causando ulcerações na pele. Além das alucinações tácteis, as visuais e auditivas também são observadas.
   Muitas vezes o comprometimento da percepção visual do usuário desta droga representa um sério perigo caso este esteja conduzindo qualquer veículo.

EFEITOS COMPORTAMENTAIS

   Com o uso repetido da substância, outros efeitos imediatos vão surgindo, tais como: agressividade; perda gradativa do autocontrole, da força de vontade, do interesse pelo trabalho, alimentação e vestuário; alterações do humor, acompanhadas de idéias paranóides; agitação; irritabilidade; depressão e impotência. É registrado também o aparecimento de processo de distorção de personalidade, acompanhada de comportamento suicida ou homicida.
   Há verdadeira obstinação para conseguir a droga de qualquer maneira, num estado de dependência química insuperável. Muitas vezes os usuários sequer têm consciência dos problemas advindos da relação com traficantes, ou da destruição de laços com familiares.

EFEITOS SOBRE A GRAVIDEZ

   A cocaína pode atuar negativamente em qualquer período da gestação, podendo ocasionar: aborto espontâneo, prematuridade, desenvolvimento anormal, infarto e lesão cística cerebral. Alem disso, o recém-nascido pode apresentar comprometimento neurológico e ter manifestações comportamentais diferentes, como chorar de forma inconsolável.
   Tem-se observado baixo rendimento escolar em crianças nascidas de mães dependentes da cocaína.

EFEITOS POTENCIALIZADOS

   Os efeitos são potencializados quando a cocaína é administrada juntamente com a maconha, o tabaco ou o álcool, como é freqüentemente observado entre os dependentes de cocaína.

RISCOS DA COCAÍNA INJETÁVEL

   A administração injetável da cocaína (parenteral) pode trazer problemas em função do solvente utilizado (liquido para dissolver a droga) e das seringas não esterelizadas. Estas seringas, quando utilizadas por várias pessoas, podem transmitir o vírus HIV, além de transmitir Hepatite, endocardite infecciosa e até pneumonia e infecções localizadas.
  A falta de higiene em relação ao local de administração da droga pode ocasionar feridas (ulcerações) e desencadear infecções graves em outros locais do organismo.

Cocaína e no fundo o vidro onde é armazenada.

Óxi - Apreensão pela polícia.


Crack.



    As drogas DEPRESSORAS são conhecidas por retardarem o funcionamento do organismo e tornarem as funções metabólicas lentas. Ex: Heroína, Morfina, Antidepressivos, Ópio, entre outros.

   
      A HEROÍNA é uma droga derivada da papoula e sintetizada a partir da morfina. É uma substância depressora do Sistema Nervoso Central sendo capaz de alterar as senações de prazer e dor. Na sua forma pura, é encontrada como um pó branco facilmente solúvel em água. É utilizada mais frequentemente de forma injetável, após aquecimento, porém alguns usuários a inalam ou aspiram. 
    A heroína injetada tem efeitos semelhantes da cocaína (euforia, bem estar passageiros), enquanto a inalada causa forte sonolência, náuseas, retenção urinária e prisão de ventre – efeitos que duram cerca de quatro horas. A médio prazo, leva à perda do apetite e do desejo sexual e torna a respiração e os batimentos cardíacos mais lentos. Instalada a dependência, o organismo apresenta forte tolerância, obrigando o usuário a aumentar as doses. A superdosagem pode resultar em coma e morte por insuficiência respiratória.
        Assim, formas de obtê-la passam a ser o foco de suas vidas, gerando consequências sérias. Constantes vômitos, diarreias e fortes dores abdominais, perda de peso, depressão, abortos espontâneos, surdez, delírio, descompassos cardíacos, incapacidade de concentração, depressão do ciclo respiratório, colapso dos vasos sanguíneos; além de problemas relacionados às interações sociais e familiares são algumas consequências que o usuário está sujeito. Além disso, no caso de pessoas que a utilizam na forma injetável, há chances de ocorrer necrose de tecidos e de se adquirir diversas doenças, como AIDS, hepatites e pneumonias, em decorrência da utilização de seringas compartilhadas. 
          A maioria dos casos de morte é consequência de paradas respiratórias decorrentes de seu uso prolongado do uso junto com outras drogas e overdose.

Heroína (parecida com a cocaína).





         A MORFINA é uma droga derivada da Papoula. Ela é usada atualmente (em doses mínimas e terapêuticas) como aliviante para dores extremas. Nos fins do século XIX, a morfina era principalmente utilizada por médicos, artistas e mulheres da classe média alta. Devido ao seu uso abusivo, nos inícios do século XX, começa a surgir um maior controle da morfina. Apesar do seu grande controle, a morfina continua a ser um remédio legal, o que permite a existência de um pequeno grupo de usuários até hoje. É uma droga perigosa, pois pode causar dependência, por de seus sintomas colaterais citando, por exemplo, a euforia e bem estar passageiros.
             A morfina pode causar certos efeitos adversos, dos quais destacamos uns mais frequentes, e outros menos comuns. Assim, temos:

Efeitos comuns:


  • Dependência física: Acontece no uso não médico de morfina e de outros opióides, ou no seu uso incorreto em doses superiores às analgésicas mínimas necessárias no doente em questão. No entanto, doentes corretamente submetidos à terapêutica com morfina durante muitos dias ou até semanas e meses não desenvolvem síndrome de privação.

Existe também dependência psíquica, isto é, desejo compulsivo e necessidade contínua de tomar morfina, para que a pessoa se sinta bem e normal. Nem todos os indivíduos com dependência física desenvolvem dependência psíquica, já que o aparecimento desta depende de uma série de fatores.

    • Miose: Constrição da pupila do olho, que fica mais pequena. Este fator é bastante importante para o diagnóstico de uma depressão provocada por opióides.


    • Depressão respiratória: Em overdose, constitui a principal causa de morte. Este efeito é detectável mesmo em doses sub-analgésicas de morfina em indivíduos sãos e resulta de um efeito direto sobre o centro respiratório bulbar, que se torna menos sensível a estimulações fisiológicas. Todos os parâmetros ventilatórios são diminuídos pela morfina, sendo a frequência o mais afetado.


     • Supressão da tosse


     • Bradicardia


     • Rigidez muscular


     • Vasodilatação (acompanhada de calores na pele)


     • Reações alérgicas, como prurido


     • Visão turva


     • Ansiedade, alucinações, pesadelos e insônias


     • Vômitos


     • Diarreia


     • Disfunção sexual


     • Sonolência


     • Depressão


     • Redução dos níveis de consciência


     • Edema


     • Perda de apetite


     • Hiperalgesia


     • Hipotensão


     • Incapacidade de concentração


     • Broncoespasmo


     • Retenção urinária 


     • Obstipação (com redução do peristaltismo) 


     Na administração crônica de opiáceos, a obstipação é agravada pela diminuição da fome ou sede, que eles próprios provocam por ação central.



      Efeitos menos comuns:


      • Redução da função renal


      • Prolongamento do parto


    • Libertação de hormona prolactina com possível desenvolvimento de ginecomastia (crescimento das mamas) nos homens e galactorreia (secreção de leite) nas mulheres. 



      Notas importantes:


      São considerados doentes de risco, todos aqueles que possuam uma idade avançada, insuficiência renal, doenças respiratórias ou que associem o tratamento com morfina ao uso de sedativos;


     Para reduzir estes efeitos adversos, pode administrar-se um antagonista dos receptores opióides, como a naloxona. 




Morfina e Seringa.

       O ÓPIO é uma droda extraída Papoula. O ópio é produzido à partir deste suco resinoso, que é um látex leitoso e coagulado, que depois de seco, torna-se uma pasta de cor acastanhada, e então é fervida para transformar-se em ópio, que por sua vez tem um cheiro típico e desagradável, manifestando-se potencialmente com o calor, de sabor acre e amargo. Sendo inicialmente uma substância utilizada para fins terapêuticos, transforma-se numa substância de abuso e de recreação, assumindo este tipo de consumo particular saliência a partir do século XVIII. Na China, esta expansão adquiriu características epidémicas devido às grandes importações da Inglaterra (grande controladora das plantações da papoula), às quais a China, mais tarde, se irá opor, gerando as guerras do Ópio e consequentemente um aumento dos lucros para o mercado desta substância (finais do século XIX).
       No século XIX começam a ser isoladas as substâncias que compõem o ópio. A primeira foi a morfina em 1806, seguida pela codeína em 1832 e a papaverina em 1848. Em termos medicinais, estas substâncias acabam por substituir o ópio, sendo utilizadas como analgésicos e contra a diarreia.
      A pressão americana para acabar com o ópio fez com que, em 1909, representantes de países com colónias no Oriente e na Pérsia se reunissem em Shangai na Conferência Internacional do Ópio, à qual se seguiu a de Haia em 1911. Em 1912 realizou-se a primeira convenção internacional do Ópio, que procurou que os países signatários criassem o compromisso de tomar medidas de controle do comércio do ópio nos seus próprios sistemas legais. Em 1913 e 1914 realizam-se novas convenções, tendo sido a partir desta última que os Estado Unidos criaram a Lei dos Narcóticos de Harrison, que não só controlava o comércio, como também tornava ilegal a posse por parte de pessoas não autorizadas.
     O número de viciados, no Brasil, é pequeno.
     Para se fumar o ópio, utiliza-se um cachimbo especial, com uma haste de bambu e um fornilho de barro, e os seus adeptos seguem um verdadeiro ritual. Pode ser utilizado ainda, como comprimido, supositórios, etc.
       A crise de abstinência pode começar dentro de aproximadamente, doze horas, apresentando-se de várias formas, indo desde bocejos até diarréias, passando por rinorréia, lacrimação, suores, falta de apetite, pele com arrepios, tremores, cãimbras abdominais e insônia ou, ainda, inquietação e vômitos.
   Os opiáceos determinam violenta dependência física e psíquica, podendo-se dizer que a escravidão do viciado é total, deixando-o totalmente inutilizado para si, para a família e para a sociedade, pois a droga passa a agir quimicamente em seu corpo, de forma que a retirada brusca da droga pode ocasionar até a morte.
       De um modo geral. todos os opiáceos e opióides são depressores do SNC (Sistema Nervoso Central), ou seja, diminuem o seu funcionamento, produzindo uma hipnose e uma analgesia, mas, estão diretamente relacionados às doses administradas, pois quando utilizadas em doses maiores que a terapêutica poderão deprimir algumas outras regiões cerebrais, como por exemplo, a freqüência cardíaca, a respiração, pressão sangüínea, etc.
      Algumas dessas drogas tem efeito farmacológico, quando administradas corretamente, e sob prescrição médica, como é o caso da codeína, muito eficiente como anti-tussígeno (contra a tosse). No caso de uso de substâncias ilícitas ou sem indicação médica flagra-se o que chama-se de abuso, onde o indivíduo estará sujeito à ações indiscriminadas e imprevisíveis da droga.
      No caso do ópio, quando utilizado, na forma de pó, cápsulas, comprimidos, ou chás seus efeitos , durarão aproximadamente de três à quatro horas e dependerão da quantidade de droga utilizada, da freqüência do uso e das condições físicas e psicológicas do usuário, podem ser agudos ou crônicos, porém, de um modo geral são os seguintes:
Físicos
     Vômitos, náuseas, ansiedade, tonturas, falta de ar, contração acentuada da pupila dos olhos, paralisia do estômago, prisão de ventre., palidez, perda de peso, membros pesados, queda da pressão arterial, alteração da freqüência cardíaca e respiratória, podendo chegar à cianose(cor azulada da pele), com o uso crônico poderá ocorrer intensificação de alguns sintomas, tais como: má digestão e prisão de ventre crônicas e problemas de visão devido à miose.
Psíquicos
     O uso freqüente do ópio e à longo prazo diminui a atividade cerebral podendo causar: deterioração intelectual, irritabilidade crescente, apatia, mente letárgica, indisposição, declínio dos hábitos sociais, diminuição da capacidade de vigília (provoca o sono), alteram os centros da dor, causam depressão geral do cérebro ocasionando uma perda de contato com a realidade e mente obnubilada (sem rumo).




FONTES:
http://www.primapaginamolise.it/detail.php?news_ID=5616


          

2 comentários:

  1. Achamos muito bom , as pessoas ficarem sabendo um pouco mais sobre as drogas e seus efeitos , talvez assim elas pensem um pouco mais antes de utilizar .

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    1. Júlia, já abrindo me espaço para reflexão, essa postagem teve como intuito principal, a informação. O grupo pensou que, caso alguém interessado em aprender sobre as drogas, gostaria de ter informações e especifidade. Abordamos os principais tipos de drogas e as mais conhecidas. Todos aprendemos muito ao fazer este trabalho, pois este assunto é tão vasto que não se é possível ter o conhecimento de tudo. Como podemos ver, a quantidade de pesquisa foi imensa e levou tempo para encontrar os tão diversos detalhes e contradições encontradas, sempre valorizando os sites em relação á escolas e ao governo. Agora, pensando de um ponto de vista maior, os mais atingidos pelas drogas, são os de baixa instrução. Então, o que leva uma pessoa com grau de instrução elevado a utilizar-se das drogas? Uma postagem sobre este assunto já foi feita. Vejamos que, no início, todas as drogas eram utilizados para fins medicinais, e, com o passar do tempo, remédios menos perigosos foram sendo descobertos. Algumas pesquisas com essas drogas continuam sendo feitas.

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